O dever nosso de cada dia



Se todos da esfera pública fossem bons servidores ( o próprio nome já diz tudo) feito o exemplo que cada um poderia  ser veríamos mais pessoas hierarquicamente superiores não só nos cargos que ocupam,  mas em todos os aspectos além de competência intelectual para o cargo, daria seu melhor, não esperaria do puro poder público para desfrutar de melhores condições de infraestrutura e trabalho, inclusive o supracitado é de se esperar dos setor privado igualmente em comprometimento com o bem comum.
A educação é dever de todos: família, escola e sociedade,  não só a constituição e a LDB versam sobre os responsáveis, isso vale para outros setores também. Temos deveres de agir e omissão de socorro é crime. Podemos denunciar, podemos prender em flagrante delito, ligar para um disque denúncia e contribuir com a justiça, podemos e devemos participar nas composições dos conselhos deliberativos...Enfim, se gerencia melhor  quando todos colaboram. Se alguém cruzar os braços as etapas do processo não se completa e não se realizaria  como planejado e esperado.
E como seres humanos de valores morais,  cristãos ou para quem se pauta em outros líderes religiosos, como  filhos de Deus o chamado é muito maior do que preceituam as  responsabilidades legais, ideológicas ou de sensibilidade aguçada.
Se queremos ver a diferença no mundo façamos a diferença em nossos atos.
Erramos se deixamos de fazer em nossos postos de trabalho e na vida em sociedade porque devemos esperar somente dos chefes dos poderes constituídos do Executivo, legislativo e judiciário, estes são só alguns que formam parte do processo.
Se Madre Teresa esperasse da própria Igreja - quem sabe bem da luta dela, inclusive em quase ser expulsa da própria Igreja - ela jamais teria feito o que fez. Se Martin Luther King ou Mandela esperasse que todos os negros compatriotas fizessem parte de sua bandeira para começar a luta pelos direitos civis. Se os grandes cientistas esperassem verbas do governo para patrocinar suas pesquisas, como Mary Curie e seu esposo, que faziam pesquisa no porão de sua residência; e Thomas  Edson também não fez em todo tempo as inúmeras invenções trabalhando remunerado ou pensando em ganhar com as patentes.
Quantos só entraram na história depois de morto? Fazer o dever de que tanto sabiam ser capazes e estavam motivados sem precisarem de reconhecimento ou estímulos externos.

Aos omissos e egoístas eu proponho vivam com seus orgulhos e não desfrutem de nada que vocês não tenham inventado antes e feito parte na criação.
Apague sua luz, desliguem a televisão, andem a pé, produzam seus próprios alimentos, construam suas casas, façam sua segurança, crie seu sistema único de saúde, sejam autodidata sem nenhum legado recebido, dentre outros. Enfim, sejamos sensatos que sozinhos nem se nasce e nem se gera vida tanto na espécie quanto nos feitos humanitários.

Aracaju, 20/04/2018.
Por Ângela Santos de Oliveira  (arretada mas humilde)

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