TERMOSTATO NO SERVIR


Andei pensando em colocar meu filho para estudar, quando começar a estudar, na escola pública onde trabalho, Aracaju, Sergipe, Brasil. Não tem histórico de colocar no vestibular das universidades mais concorridas e nos ditos cursos mais procurado do estado e nem do país, pois não se faz educação com esse único propósito
Sabe por que?
Eu acho coerente o motivo de eu mesma repensar sempre minhas práticas pedagógicas. O que eu tenho para servir ao meu próximo que não seria de qualidade suficiente para meu filho? Por que serve para os que consideramos pobre e não serve para mim por se achar em melhores condições que outros? Se todos nós bebêssemos de nossos próprios venenos ou do que devemos servir como maná dos céus nesse ponto não seria de serviços públicos de péssimas qualidades. Não estou falando de estruturas físicas porque quaisquer cenário não supera a qualidade humana dos nossos bons préstimos. Isso podemos ver como a decência.
Quero chamar atenção para todas as categorias do serviço público eu, você, nossa família, filhos e filhas amados e queridos, ser médico e paciente, olhar para o próximo como nosso irmão, ser defensor público das ações de nossa família, ser juiz de causas próprias como balizamento, pensemos com a parcialidade de quem não escolhe a imparcialidade como aproximar-se da indiferença. Promotores que pensam condenações, absolvição, desclassificação,  como caminho da busca pela verdade e sendo se fosse alguém de quem eu devo tratar como um irmão. Enfermeiras e auxiliares que teriam aos pacientes como seus pais, filhos e irmãos. Policial que estaria abordando ao filho quando se vai fazer o tal do baculejo, quem trata a água da companhia de abastecimento sabendo que muitos milhões não tem dinheiro para comprar água mineral estarão bebendo desta água como sendo limpa, tratada. Quem libera selo de produtos que vão para as prateleiras e colocará a vida de muitos num caixão. 
Senhores e senhoras de todos os setores pensemos no bem que estamos a servir a humanidade, daqueles que precisam de nós e nós deles para salvaguardar  um lugar tranquilo em nossas consciências e depois da morte. Para quem não acredita na vida após a morte eu só peço que pensem que se o homem foi capaz de pensar em princípio da isonomia no Direito (todos são iguais perante a lei, tratar igualmente os iguais na medida de sua igualdade e tratar desigualmente na medida de sua desigualdade), imaginemos se nas leis divinas Deus iria faltar para com esse princípio. Se a vida se reduzisse a esse mundo Deus estaria tratando desigualmente os iguais pois todos sem distinção de gênero, raça ou quaisquer natureza estão sob seu manto e julgo de filhos. Lembrem-se a quem mais é dado mais será cobrado...
Por que não tratei dos políticos no tópico acima?  Eu não estou me ocupando com o que hoje se faz um mal coletivo como o que se soma nas sifras de anos luz da cadeia evolutiva em  omissão das atribuições, ações desvinculadas de sua finalidade e que podemos comparar ao fenômeno destrutivo de um câncer na vida de muitos brasileiros. 
Quero tratar da prevenção, da reflexão em quem deseja, quer e pode transformar a si para mudar a realidade ao seu redor. Pois um monte de homens com a idade de muitos daqueles do nosso Congresso Nacional eu deixo a cargo de quem sabe fazer o papel para com seus momentos finais. Na cota do que me cabe na militância dos papéis coletivos e no voto eu faço minha parte em escolher meus representantes apesar de muitos nem lograrem êxito em serem eleitos, mas estou a fazer minha parte em não perpetuar o que está aí posto em sua grande maioria. 
Vamos nós do individual para o coletivo pensar o que podemos fazer de mais e melhor em todos os nossos aspectos de vida e sem perder o maior dos propósitos que é servir a DEUS em nossos postos de trabalho, sendo o patrão ou sendo o empregado e  mirando-se naquEle que disse: "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA; NINGUÉM VAI AO PAI SENÃO POR MIM".
Sem mais para o momento deu-me por satisfeita com a seguinte frase: somos fortes se unidos e aliado a fonte divina e ficamos fracos ou desmotivados se desconectados de nossa missão em servir ao propósito que nos trouxe aqui.
Por Ângela Santos de Oliveira.

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