Tudo se faz tão pequeno em meio ao ditado pior é quem está em leito doente e
quando pensamos na morte. E aí vem a falta de poder se expressar e se solidarizar com os pormenores que causam incômodos no dia a dia das pessoas.
Temos estado em casa, desejosos de muitas coisas, e muito sofrimento em silêncio.
Podemos e devemos acolher os fatos e não excluir a liberdade de expressão daqueles que tem uma rotina cheia de muitos afazeres domésticos e em seus ambientes de trabalho extra casa, somados com as relações humanas que muitas das vezes exigem mais que a tarefa propriamente dita. ENFIM, fica meu desabafar que temos que acolher sem julgamentos, comparativos não é a solução para o cerne das questões. Imaginemos que sofrimento se faz sofrimento sem mais nem menos, sem graus de hierarquia, pois humanamente pensar as questões não se desumaniza quando se inclui os que sofrem sem estarem contaminados com o covid, mas acometidos pelas circunstâncias da pandemia. Abrandemos as avaliações e acolhamos, pois todos tem o direito de falar o que sente, sofre e pensa diante do que se instalam em sua vida.
Pode ser o que for que cause dor, estresse, sofrimentos, angústias, medos, pois se suaviza dores ao permitir que elas sejam ouvidas. Só em falar já é terapêutico.
Que demos as mãos para ajudarmos ao próximo e sem julgar que pior é na morte porque ela é fenômeno sabido para todos nós que não a usemos para nivelar a vida por baixo.
Que ajudemos uns aos outros a suavizar suas dores e levemos um elixir de tendes bom ânimo já que não temos o elixir da longevidade.
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