Independe, indiferente se faz ou pior se fez

Perdendo meu tempo em por pra fora o tempo que se fez perdido aprendendo sobre independência, como uma independência ?Como surgiu e como se deu? A partir do que se fez. Quem entende o que é independência jamais chamaria o que se foi de independência. Como se conta por aí, não é nunca. 
Melhor teria sido não aculturar, não explorar, não matar, não tantas atrocidades que se fez em sair adentrando como se donos fossem de tudo e ainda vem com salvar as almas dos nativos com catequização. 
Quem quiser saber mais leia livros mais realistas. Quem quiser leia o livro "Defeito de cor", nem vou tecer uma palhinha vá até a página 19 dos casos de como eram pegos negros na África. 
Como estudante que fui e sou continuarei a ver a história contada de ângulos não adentrado nos currículos e ementas por aí de quem não sei como e por quem se faz dito discurso de autoridade para alguns e outros tão bons e importantes quanto. Estudei J. J. Canotilho, nada contra seres humanos mas o português estudado no Brasil com tantos bons brasileiros como a exemplo de Luís Gonzaga Pinto da Gama, daqui pertinho de nós, de Salvador, foi um advogado,abolicionista, conseguiu libertar 500 escravos, orador, jornalista, escritor e Patrono da Abolição da escravidão no Brasil.  Quer mais, procure, estude, pesquise mesmo que não produza nome, renome, título, mas quem fez e faz tanto pode não ter no  popular eira e nem beira, mas se liberta de muitos grilhões, compreende a verdade que liberta. 
 Quer poder e estatus dados pelos outros ou quer saber de si mesmo quanto custa o seu valor não sendo cativo porque mudam só as formas que tentam nos aprisionar. Em defesa do meu povo que saiu de suas tribos, muita foram ceifados e arremessado no mar, muitos tiveram uma existência inteira de escravidão de todos os seus aspectos e aos que lutaram por o que hoje podemos dispor meu muito obrigado e aos brancos que se associaram a nossa luta, apoiaram, deram alimento aos foragidos e até atendimento médicos aos feridos,  meu muito obrigado também. Esse povo do meu povo, sangue do meu sangue são os que proclamaram muitas vozes a clamar uma independência ou morte!!! Viva os 200 anos que deixou de existir fenômenos legitimados e tão torpe e cruéis de requinte e crueldade com povos e nações! Viva a glória de dispor deste modelo crescente e espero em DEUS mais galopes de evoluções que já existe na consciência de alguns e espero na consciência coletiva!!!
Por Ângela Santos de Oliveira, no exercício da cidadania e na busca por uma sociedade mais livre, justa e igualitária!!! Viva e avante!!!

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