Relacionar-se

Como o nome já diz, relação interpessoal é interação entre pessoas. Criar vínculo ou ligação entre duas ou mais pessoas em um determinado contexto que pode ser de evento único, esporádico, mais frequente, de forma virtual ou presencial; onde acontece por meio de um conjunto de ações e reações comportamentais que orientam as interações. 
Eita que este tema uma amiga me pediu para discorrer, o que geralmente escrevo vem de forma espontânea que de modo natural surge o texto de cabo a rabo. Quando é  com tema posto a criatividade e imaginação tem que descer na fonte, diferente da fonte quando jorra após transbordar, de poço cheio...
Vamos lá, dissecar um pouco com responsa, mas nunca fechando circuito, nunca exaurindo o tema. 
Penso em palavras chaves para a construção de bons relacionamentos, estes nas suas várias formas, não apenas: amorosos, familiares, no trabalho, nas instituições que frequenta e no transitar pelo mundo, seja andando ou através de algum meio de
locomoção.
 É de bom alvitre sermos seres que se flexibiliza sem perder nossa individualidade no que nos apraz, feito a água que é amorfa, com uma fissura forma oceanos infindáveis, vai do estado líquido, sólido ou gasoso de um para o outro e não perde a compostura, importância, vital para todos os seres e se mantêm H2O. PENSE NA ELEGÂNCIA DA ÁGUA, seria o ser humano fluindo subindo na elevação das estrururas da mente e espírito e descendo e voltando da zona do salto, cinzenta, hostil, nas aberturas, sob pressão ou compelido, é se reinventar sem deixar de ser o que és humano, psicológico, sociológico e porque não espiritual, não nego as instâncias superiores por recursos limitados ainda ou não, já que há cientistas que concebem valor a este aspecto.
 Estar apto a viver adaptações, uma pessoa capaz de usar as várias  linguagens mais apropriadas aos interlocutores,  deixando o melhor de si e acolhendo o outro com uma mentalidade positiva, fazer as melhores conclusões possíveis para não haver ofensa a honra e boa fama, bem como a dignidade humana e na escuta e visão ativas, para o não conjecturar e não julgar, caso não suficiente se faça de posse de uma verdade indubitável e não sendo possível chegar a ela, melhor não declinar para piores interpretações. 
Os pontos positivos da relação interpessoal vão sempre trazer ganhos inimagináveis as partes envolvidas. 
Lembro das passagens bíblicas dentre umas em particular a compreensão da verdade que liberta, o mal uso da língua e os resultados negativos dela pode levar a prisão ... e ceifar a própria vida e ou outras tantas vidas.
Aprender a ser bem desenvolto na interpessoalidade é fazer boas relações as quais não deixam de nos edificar e trazer uma personalidade agradável. 
Se fazer capaz de tratar de assuntos diversos com diferentes pessoas em seus mundos e universos de personalidades tantas quantas para cada habitante da Terra. É um andar na prática do individual para o coletivo no fazer da relação interpessoal sempre instigante e provocativa a conhecimento que não basta e  crescimento que não podemos nos esquivar, pois fadado estaria ao fracasso nas relações e nas consequentes reações e emoções.
 Aprender a conviver é inerente à nossa natureza, como vital que é vivermos em sociedade. Não somos autossuficientes em tudo que permeia nossa vida. Precisamos do outro ou melhor de muitos outros e a vida se faz de dentro e fora...do eu e do outro(s) (tu, ele, ela, nós, vós, elas, eles); tem mais fora do que o eu sou. 
Então, imagina a quantidade de gente que passa, passaram e passarão em uma existência de um único humano  e  vai além que até há quem aprecie os que nem são contemporâneos na sua existência e há quem ame ou odeie. Coisas de humanos, só pode, porque não vemos isso em outras especies animais, apesar de se relacionarem, ou seja, relação interpessoal em nível de QI dito mais elevado dos humanos, mas com resultados inferiores aqueles cujo titulamos irracionais.
 Aprender se faz crucial, aprender a se conhecer é parâmetro tanto para autoconhecimento e gerenciar-se, a buscar pelo que pode ou não se esquivar, evitar, enfrentar, adiar, desistir, deixar fluir, não interferir, não se cobrar, não se castrar, não se culpabilizar, não se deprimir, é tantos não e sim a que podemos dar ou não, voltar atrás sem compromisso com o erro, ser humilde, saber perdoar e se perdoar... na relação com o outro. 
Dar a cada um na medida de sua necessidade, na linguagem correta, seria a forma base para uma vida em paz, ao menos na consciência. Mas, vai além porque previne problemas também fora, apesar de as reações do outro poderem fugir as nossas garantias de certezas...
Alguém só nos mágoas quando nos falta a fortaleza necessária para nos blindar do que de posse não era o que sabíamos ser ou pensamos da gente, daí a importância de não aceitarmos o tudo que vem de fora sem a peneira dos filtros...agrega valor ou deprecia...? E assim por diante, doeu, mas é fato? 
A blindagem quando impossível mas penso que em mentes fortes em consciência elevada de conhecimento de si mesmo e que compreende melhor as pessoas os efeitos duram menos em atitudes negativas tanto em se perdoar em erros, equívocos, gafe, micos, como nas ofensas que receba...
Posso passar mais gratidão, pensar por olhares de solução e não afundar em vivenciar sofrência, o que veio do outro tem uma medida diretamente proporcional ou inversamente já que adversidade traz em si uma semente equivalente de um benefício, se mudarmos o ângulo do olhar do observador sendo ele atento e numa virada de chave mudamos a ampulheta.
Arregimentar-se de viver bem em sociedade exige saber que o bem que verificamos nas relações que travamos reverbera em resultados bons ou ditos ruins, pois depende de como cada um em suas ações e reações classificam.
 Aparentemente muitas pessoas podem parecer estar bem e não é fato interno e um nadica de nada pode ser estopim para tudo que já estava fervilhando dentro e podemos fazer vir a tona o que não éramos de todo culpado, seja com dolo na consequência,  com culpa ou sem culpa no antecedente...
E as caixinhas de surpresas que a vida reservam para cada um de nós não temos previsão de tempo, circunstâncias e as pessoas que estarão nas nossas relações interpessoais. 
Que não sejamos humanos desavisados, que se faça necessário compreender um básico de si mesmo para ao menos de si como parâmetro para um olhar para fora tomar por base de que o que não desejamos, gostamos ou queremos para nós não façamos com os outros.  Já dá pano para manga em se ancorar em porto conhecido que em maus bocados, um bom hiperativo categórico, ter um código de ética fincado em pronfundeza reduz as circunstâncias em ares menores, os males se apresentam menores que são ou parecem ser, não tempestade de copo d'água consumindo seus dias e noites.
E não subestime os outros, tendo por base seu couro grosso porque assim como na natureza vegetal, animal irracional e mineral, respectivamente. Um exemplo: um ser cacto tirando onda com uma violeta, a violenta é planta sensível que se molhar flor, folha, ela se encharca, são danificadas e podem apodrecer, romper suas membranas e morrer, se afundar em prantos, dores e sofrimentos...Os espinhos não são oferta de flores...a flor do deserto não precisa de tanta água por ter estrutura para suportar a ausência da água e suporta bem a exposição ao sol. Não pense que outras espécies são feito você em propriedades e domínio de faculdades. Não é porque você suportou ou suporta que o torna superior e no direito de caracterizar outros como fracos, sensíveis... Há casos de quem tanto se mostra e se cobra em padrões ditos elevados poder sofrer também não há impedimento algum passar por ditos aprendizados e precisar de fazer um grito de socorro, e se omitir porque e agora como parecer o dito reprovável que outrora  ele mesmo em tantas sustentações orais se posicionou dito forte. Sensível que se expressa ao se faz conhecido e  ditos fortes ou fracos, louvável ou não admiráveis,  que sendo ou não além da aparência podemos ser tantos polos antagônicos, tantas coisas que ambos para mim merecem igual tratamento. 
A pedrinha e o pedregulho devem ser tratados igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida de sua desigualdade. Concordo com Aristóteles, e a pretensão dessa expressão  não era criar preconceitos, posto que a diferença existe na dimensão da diversidade humana por vários aspectos e fatores, e não dar para negar que diferenças existem.
O propósito de pensarmos as formas possivelmente mais corretas e ou adequadas tem por finalidade integrar a sociedade em relacionamentos saudáveis, na construção não estática ou insensível da construção do eu e do outro. 
Creio que quando o eu cresce e o outro cresce, ambos, não se sabendo ao certo onde, como e quem começou esse processo, mas que dentro e fora concomitante e mutuamente estão entrelaçados e indissociáveis na vida humana.
Igualmente  creio que vou ficar por aqui. Pedido de uma lauda atendido, que deve ter excedido porque foi fermentando como tudo que nos dispomos a se abrir e receber.
Aproveitei para me sondar. 
Façam sempre o exercício de discorrer temas e levantar opinião a sós e revisitar-se, o percalço da construção já vai se edificando se é falta de base larga e ou por nunca pensado antes de ser pensante em seus atos porque os do automatismo irrefreável na delinquência insana sai atirando por aí contrario a tudo e todos e planta muitas coisas que na semeadura se faz livre, mas na colheita terá por obrigatória. 
Retroalimente um elo forte e sensível, pois só assim estará melhor arregimentado na  construção do elo no interpessoal fortalecedor para as partes envolvidas no processo...  
Com os olhares voltado para o eu e nas ponderações que se volta para fora. 
Feito por Ângela Santos de Oliveira,  orando primeiro, digo que eu sozinha não exitaria tanto na escrita. Deus conosco, sempre e para Sempre!!!!

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