Sair de cena não é deixamos o palco.

É preciso se desafiar e incentivar... O tempo de hibernação não é tempo perdido... As vezes estamos em uma outra parte iluminada de nós, não significa que saímos de cena.  Quando iluminamos nosso olhar humanizadamente nunca somos medíocres com demérito, acolhemos, aceitamos todas as manifestações de nós e o sombreado e tranquilo de ser ver quando não precisamos ser extraordinário o tempo todo e rigorosos. Mais afetividade conosco faz o amor florescer em amor próprio e de dentro para fora, acessar o de fora se faz até mais fácil, brota o respeito em suas várias formas e medidas.

Que seu ideal seja o seu, não dos postos. Se você for sua melhor versão de si ou sua pior versão sem pressa, acolha. Avançar seja mero deleite de atuar com salto e na elegância de ser e fazer...Quando sentir que faz com as vísceras e no demasiado investimento que tira o melhor que deve já fazer morada em si mesmo, reduza ou pause e repense que o melhor destino tem que incluir você como primeira pessoa em benefício próprio trabalhando, atuando, encenando.  

Sempre se veja uma estrela não importa o palco que atua ou o público que lhe assiste e sem ou com aplausos saiba se sentir estrela,  que a distância e tamanho que lhe vêem  pode ser olhar de onde se encontra o observado e sua visão, mas se de perto lhe alcançasse nunca seria pouco seu brilho ou pequena a sua luz. Você pode ser estrela de foro íntimo e não pessoa pública, de notoriedade midiática, evidenciada em algum trampolim que ocupa e outros do gênero.

Um dia minha filha Joana ouviu o som do aparelho cortador de grama e dos garis que em frente a nossa casa se encontravam limpando a rua, e disse entusiasticamente vibrando de alegria: venha mamãe ver os homens limpando a rua, aí  mamãe estou querendo dizer algo para eles, mas não sei como dizer, diga você, mamãe, em meu lugar. Eu já fiquei toda feliz na sensibilidade da minha filha de apenas 3 anos de idade em prestigiar aqueles trabalhadores naquela atmosfera que ela transpareceu em amor ao próximo.

Eu comecei honrando o trabalho deles que são homens dignos de reconhecimentos e que não é de valor de salário que deve se enobrecer o homem, mas dentre tantos requisitos do trabalho e sustento honesto que leva para casa e que de estarem ali deve ser motivo de orgulho por escolher o caminho do enfrentamento diário através da retidão de seus  ganhos financeiros, de filhos criados com pais livres e seus pais principalmente coração de suas mães ver seus filhos e netos crescendo juntos honestamente. Que sendo professora nunca desvalorizo qualquer que seja a profissão ou induzo a qualquer que seja outras de mais ditos prestígios. Homens de bens merecem nosso reconhecimento e incentivo porque carecem de se ver sua verdadeira face e seu valor.  Nunca são pobres porque quiseram ser e nunca são porque trabalham pouco, nunca por preguiça... Ângela Santos de Oliveira 

Comentários

Unknown disse…
Ficou lindo e perfeito.