As vezes que passo para escrever são ócios/ossos do ofício os quais são muitos: mãe, professora, advogada, esposa, filha, irmã, tia, amiga, na luta do lar, na luta incansável apesar de me render a cansaço físico e as demandas da alma também.
Morrem duas crianças uma de 3 anos e outra de 5 anos, incendiadas e abracadinhas. Duas filhas de uma mesma mulher.
Para mim fechar os olhos e imaginar a cena dói que a gente pode parar a hora que quiser o cérebro treinado, mas a mãe vive esse luto. Para não doer em nós pensamos em deixar para lá muitos efeitos e fenômenos que acometem outros humanos.
Se pensar por n formas temos a imunidade social como escudo, mas a sensibilidade social como parte também de lidar com as questões dos outros sem fechar osi olhos, desligar os canais que por conexão chega ou chegará se precisamos aprender a sermos gente da veia que se solidariza é parte no processo de evolução.
Pensando pelo viés educacional e do direito vou tecer alguns breves comentários.
Que medida dura cortar energia de quem atrasa porque na luta pela sobrevivência não deu para pagar a conta, não contempla o mínimo existencial a ponto de faltar o dinheiro de pagar a conta de energia.
Acender a vela e não há que culpabilizar uma mãe que sofre uma dor dupla que imaginar nem todos querem, podem e devem.
A Constituição inclui em seu artigo 6°, in verbis:
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
Segurança não diz na forma de se pensar em combate a criminalidade apenas e combate ao crime na esfera penal porque não há menção a uma interpretação restritiva, não obstante a amplitude de sua extensão literal e nem diz na forma da lei para se por uma norma detentora em conceituar o termo e de doutrina eu desejo a majoritária que pensar na inclusão social em benefício do hipossuficiente e de grupos vulneráveis, outrossim a Constituição Federal nem traz rol taxativo para os termos. Ela contempla a máxima extensão para o intérprete em condições de legalidade.
Sendo assim, segurança envolve tudo que preste segurança a vida do indivíduo na sociedade, em defesa de o bem mais caro de direito indisponível cláusula pétrea que é a vida, a saúde e liberdade...e outros.
A vida estava exposta sem luz no uso de recurso como a vela, uma mãe cansada da lida entra em estado de sono profundo por mais das vezes o cansaço traz o sonífero se quando se desconectar é possível de suas percepções de sentido, olfato, audição...acordar e pensar e processar até o cérebro tem alterações hormonais e sem nem rede de apoio, suplementação e boas condições essa maternidade que se inicia e vai além do prazo que quantos anos se precisa porque enquanto se é mãe é maternidade a vida toda.
Proteção a infância sabe o que é ficar sem luz quando e desde que aprendeu a viver com ela. Crianças e não só elas adultos também tem medo de escuro. Proteger a saúde está não só para combater doenças mas evitar males de traumas que se abrem e tudo que vai na contramão de um desenvolvimento saudável para todos porque na ausência de luz reside um ambiente mais trevoso para quem não está brincando de esconde esconde, e de um dia de terapia de pobreza.
No tema liberdade, estar presa num incêndio impediu a liberdade de fuga das crianças, socorro a tempo, medidas de segurança de retirada das duas crianças com vida. Liberdade não pode ser entendida restritivamente como liberdade de ir e vir como quem com luz ficou com restrições deste direito, mas vejamos o reflexo de escuro como o ir e vir dos moradores restrito as luzes de vela teve sua liberdade reduzida. Duas crianças indo e vindo dentro de casa no escuro como se dar isso. No meia a chamas como piora tudo. Por falta da liberdade e prisioneira ao fogo o pior aconteceu.
Percepções mais aguçada não é devaneio é ir além do óbvio do posto no palmo a frente do nariz.
Acender uma luz é muito mais que só clarear o ambiente é dignidade da pessoa humana.
Dar muito pano para manga, mas não posso deixar de contribuir pela a sensibilidade que me atinge em grau e apreço pela classe humana.
Se hoje soube, hoje se faz um convite para pensar o que de políticas públicas pode se fazer em normatizações para beneficiar seres a não passar por situações vexatórias, cruel e degradante, de ir além em perder vidas por uma raiz ou outra de declinar em vidas ceifadas.
Quem acende a vela não merece condenações de julgamentos e olhares para quem se faz mãe vítima de luto de duas lindas criancinhas.
E quem pensa em prevenção pensa em medidas de razoabilidade com todos e nem quem cortou cumprindo a ordem legal e nem nada do que já estar posto. Mas, se pensar no daqui para frente.
Gosto de sugestões para não ter análise crítica apenas.
Não se cortar energia por atraso estaria no topo. Porque o prejuízo ao consumidor seria medida desproporcional em prejuízos todos que o patrimonial de uma arrecadação de um valor acomete.
Descontar de uma fonte que se possa pagar, algum beneficio de modo parcelado de modo a não comprometer o sustento.
Lembrando do tópico supracitado no artigo 6° da CF na assistência aos desamparados. Ficar sem energia para você entraria ou não no estado de desamparado? Desamparado não tem também sentido restritivo em mesmo sentindo trato da ampla extensão dado ao termo porque desamparado não é sem teto apenas, mas de seus direitos básicos para se viver uma vida digna da pessoa humana em um Estado de Bem Estar Social que lá em mesmo artigo inclui o lazer. Se pararmos para imaginar um pouquinho sequer a casa sem luz está de posse de condições de lazer, sobra condições humana e de dinheiro para lazer, tem energia e espírito para lazer? Ah tão sonhado lazer para pobres em suas rendas...Mas, entra nas garantias sociais e nem vem que não tem lazer de praça pública quando chega ou ponto turístico. Lazer vai mais fundo não é tempo de sobra e ocupar-se em atividade prazerosa. Como encontrar prazer e tempo livre? Onde falta tantas coisas básicas ainda a nível de preocupações que ouça os pobres e visite a realidade da periferia nem que seja de escolta armada se tem medo de pisar naquele solo, naquele ambiente que lhe torna vulnerável. Convide alguns em seus espaços de poder para não se sentir vulnerável os ouçam com delongas de atenção e apreço em seus testemunhos vividos.
Então, nessas garantias sociais é medida disforme do modelo esperado de considerar vida humana mais que direito civil que a questão patrimonialista de cobrança de dívida merece prosperar o trato ao humano a luz de valores sociais e antes do menor apreço pelas pessoas repensar o dever do Estado para com os desfavorecidos que não são contemplados do mínimo existencial e se querem falar de pobre poupador e investidor e saber prover seu sustento com pouco que diria dos que ganham com base no teto da suprema corte e tem auxílios de ir para além do mínimo existencial para tantos seria e soaria um privilégio dos grandes e que medidas de cortar uma luz poderíamos colocar no benéfico ao pobre serem agraciados com auxílio e subsídios e livres para chegar a níveis mais elevados de suas vidas mais plenas, como reza a Carta Maior vigente de 1988.
E se os cortes do poder público viessem em medidas duras como muitas empresas que tem concessão na distribuição de produtos e serviços quando deixam de pagar impostos ainda vão atrasam, são recebidos na melhor forma de diálogo em ambiente de espaço nobre, climatizado e cafezinho e ainda recebem isenção, anistia, moratória e incentivos fiscais e financiamentos em bancos públicos, e outras espécies do gênero.
Enfim, por demandas de se não querer mais do mesmo uma vida de parâmetro para mim em tudo que se há que se possa repensar as práticas é meu olhar para com o amor que carrego pelo meu próximo que lema de minha embarcação não se faz vista grossa, não se banaliza e nem se trata como normal. Normal quando dói no outro porque se doesse em você seria uma dor partilhada em esforços de melhoria contínua ( Kaizen termo japonês para melhoria contínua). Lá se aplica e veja que os japoneses já usavam máscaras nos metrôs e lugares fechados com apenas um resfriado mesmo antes da pandemia.
O impossível passa pelas resistências de um cansaço físico, mental e espiritual e canalizações ou deixa para lá do tipo acidentes acontecem. Fosse assim não se teria estudos de impacto ambiental para prevenção e precaução, termos específicos.Engenharia de trânsito, civil, e testes e análises sociais econômicas e tantos mais se pudesse falar aqui.
Peço pelo: tende bom ânimos para todos nós em momentos quais sejam eles de nos reinventarmos como possibilidades possíveis e solidariedade para nobres questões.
Deus conosco sei ser inerente, mas nós em Deus sejamos mais conectados!!!
Deus conforte nossos corações!!! Ângela Santos de Oliveira
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