Memória para quê?

Trazer à memória aquilo que nos dá esperança, diz na Bíblia.
No sutra da sabedoria memória está entre os cinco requisitos. 
Memória a serviço do que seria a direção correta para perseguir guardando.
A memória na construção do saber necessário se faz solavanco no acúmulo de conhecimento que vai formando até novos conhecimentos a partir das conexões do que se tem de arcabouço. Memória gera aprovações e sucesso.
Memórias geram prevenção do que funciona e não funciona, o que deu ou não dá certo.
Memória de gratidão faz superar mais uma pequenina esbarração de um mal entendido. Digo mal entendido porque nem tudo são males gerados a partir de nossos atos. Gente é algo que requer muito jogo de cintura e muitos gingados de andar em várias cordas bambas uma para cada ser humano em suas temperanças. Até compreendermos o tempo, a frequência, o ritmo, o vocabulário correto para até querido o olhar pode ser atravessado, o eu te amo pode ser inconveniente e saber que se diz por questão de momento o aí que pessoa chata. Perceba que se não está naqueles bons dias até o chamego do carinho de quem se ama pode ser deixe de grude que pegajoso(a), aí já até a voz é irritante...e assim teria um texto só para mais fundo nesse parágrafo. Até ser verdadeiro incomoda e carinhoso e gentil e tudo do lado bom se é visto por maus olhos e ouvidos enviesados. Então, quando pegar o fio da meada vai andando melhor com os humanos.
Voltando a memória uma memória aguçada se dá bem não por esperteza, mas por velocidade em resolubilidade para as questões que surgirem e as mais adversas vão sendo diluídas nas medidas mais apropriadas e na mais célere forma e aproveitamento de recursos e tempo. Até se salva de grande perigos no nível de sobrevivência e no nível de provar a verdade sobre si mesmo diante dos fatos e fenômenos.
Se soubéssemos o tamanho de casos que uma boa construção de memória tira você de um universos de encurralamentos saberíamos que ela vai além de decorar e memorizar. Saber como e porque vai além de dados de competições. 
Imagina um evento onde você está inquirido de dolo ou culpa em um fato que lhe imputaram e você falha na memória.  A justiça deve até se preparar para riscos dos inocentes ante a falha da memória sobre pressão e falta de articulações das ideias e oralizar e resposta imediatas para perguntas capiciosas por um expert versus um leigo. 
Imagine um caso de defeito no veículo até ensino a meus filhos se a porta travar e tiver que buscar ar externo como quebrar o vidro sem se machucar? 
Se melhor faz algo com as ferramentas e meios corretos, mas precisa quem ensine ou quem teste iminente perigo pode se defrontar e se memória e concatenação já antever o a posteriori mais bem se daria no futuro das pessoas em bom desenvolvimento e uso da memória.
Memória não é para remoer em raiva e vingança essa deturpar e que faz o resto parecer mentira. E cria mais e mais cadeias para aprisionar a boa condição da saúde mental lotada de lixo tóxico e corrói relações que se rompem até quem a leve em não sanar em vida e morrer em desafetos.
Memórias para aplicação da fé. Reforço para a fé que se lembrarmos de tantos momentos de superação e glória triunfante não sucumbiríamos na descrença. A fé movendo a montanha do afundar na descrença e render-se na derrota de uma visão e vida infrutífera por falta de memória de tantas coisas que foram fichinhas e outras que nem de fato chegaram a acontecer em meio a preocupação e dúvida. 
Memória para lembrar que é pequeno pensar pequeno de si mesmo e grandioso pensar grandemente a nosso respeito na memória que acumula memória de escala crescente na evolução de si mesmo de onde saiu e para onde já se encontra ou se encontrará não será menor. Memória para não deixar de que ser humilde dá mais crédito que ser soberbo e arrogante e o que lhe fazia livre em criar lhe fará prisioneiro em provar se se engrandecer demasiadamente frente ao desconhecido pode deixar de ser testemunho vivo para se parecer vaidade. Pode ser só um logorréico empolgado nas vivências que ainda se emociona e se empolga em falar e esqueceu da pausa de menos parecer mais. Coisas de quem compreende e não julga até o excesso, porém muitos precisariam estar preparado para essa compreensão por como dizia para não parecer estória de Trancoso. 
Memória como te amo em ter sido parceria minha nas horas difíceis e me fizeste lembrar no psiu: ei lembra disso, daquilo, daquilo outro ou até de fato ou alguém para remeter bons sentimentos de fé que não será menor a capacidade de desdobramento em bona parte e o universo de mala parte parte mais de nós em autodestruição até da imagem que reservamos de nós mesmos e que se projeta na que lançamos perante outras pessoas até igualmente. 
Nunca uma visão de retrocesso e vingança do universo divino devemos usar,  uma ideia de pena e castigo construção histórica e apropriações nossas na cultura do homem quando visto pelo estado de natureza dita selvagem. Há quem alimente não só em si mas até na ideia de ira de Deus. Deus com visões humanas e não humanos alcancando uma visão mais apropriada sobre Deus, nível que passa pelo humano não pelo superior as estruturas que de fato é. A visão que temos de Deus fala mais de nós do que dEle de fato pois nossas estruturas não lhe alcançaria por extrassensorialidade ser maior que a nossa mais limitada aos sentidos que podem nos enganar e limitar no corpo e não expressão livre em espírito e verdade absoluta de Deus.
Um fraternal abraço, de memória, que sou grata a construção historicamente construída por muitos sujeitos indefinidos e incalculáveis que formam e forjam a natureza do ser humano. 
Eu sou porque nós somos e começou pelo fomos. Eu sem o tu, ele, ela, o nós, vós e eles, elas que fizeram e fazem em memórias que se eternizam!!! 
Gratidão passa pela minha memória por todos que possa ser memória do quanto são e foram importantes para toda humanidade em mim e o mesmo para todos.
 Ângela Santos de Oliveira sempre puxando pela memória, este fio que não desejo romper.

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