Já se perguntou como surge a discussão entre você e alguém que ama.
Qual a origem?
Tem a ver com divergência no posicionamento?
Mas, já se deu conta que o tom de voz representa uma gama considerável em muitas delas.
Sabe que as discordâncias podem ser tão bem polida na fala que o cerne da questão não tem problema não entrar em concordância por quanto mais ângulos para discorrer sobre um fato mais rico ele fica e uma visão não anula uma outra porque tudo vai formando possibilidades e porque se todas tiverem lógica argumentativa coerente e pertinente se fazem valiosíssima para reflexão.
A arrogância é soma de muita altivez na fala de peito inflado e voz além do essencial.
Suavidade na fala faz oxigenar cérebro e irrigação sanguínea em condições de trazer a baila um pensamento sempre a frente de ponderações a ponto de evitar possíveis deslize que declinaria em afetar alguém negativamente.
A linguagem acompanhada de ritmo faz pausas e permite diálogo, não monólogo. O tempo é partilhado e se faz presente a escuta ativa. Ninguém conduz/dirige ou preside a fala no momento em que ela se torna agradável para as partes envolvidas.
Aprender a pausar, respiração lenta e profunda diminui a ofegância, o desespero, a ansiedade e pressa em falar antes que o outro conclua o que tem a dizer ao menos na sentença que se pretende concluir na abertura da fala.
E não significa que não possa ser interrompido, porém melhor não interromper, porque não preciso se faz incluir a fala como sendo argumento superior mesmo que seja para suprir lacunas.
Se um começou deixe que esse encerre a fala, senão fica pedante como quem sempre termina a costura saiba mais e na verdade bem podendo esperar o conteúdo pode ser ainda apresentado.
Fico por aqui, para só deixar uma palhinha, mas lembrando que o outro só nós afeta se nós deixamos nós afetar porque quem se fortalece emocionalmente não se decompõe ao bel prazer do efeito externo o qual pode até abalar, mas volte rápido ao eixo do qual pendular é possível e natural, porém sem delongas de remoer por muito tempo. Cate os caquinhos, levante, sacode a poeira e volte a ser o que tem de melhor, sem por cima ou por baixo porque isso é competição. Deixe o por cima ou por baixo em outros aspectos que gera afeto, não afeta.
Ângela Santos de Oliveira
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