Meu Valentim, nascido em 07/08/2015, é de fácil gracejo apesar de antes de liberar a gargalhada parecer sério, reservado, de pouco diálogo, reproduz um pouco do pai Marcelo.
A validação do que recebo dele e da Joana são títulos não dados, mas recebidos nas honrarias do ser mãe.
Diz ele reiteradas vezes a senhora é muito engraçada, mais engraçada de todos os tempos.
Ele não comparou com ninguém, assim, ensino a não diminuir as demais e me exaltar como mãe, entendo e recebo como a melhor versão de mim mesma.
Ser taxada de humorada e que rouba risos e gargalhadas é maravilhoso.
Ao ficar acordada na madrugada os vejo gargalhar dormindo. Sinto que o desfecho do dia foi um final feliz. Sem as broncas, imposições, sem atrocidade,
tortura psicológica, chantagens, ofensas infundadas em setas mal direcionadas e sequer bater.
Chamo isso de exercício regular de um direito de ser criança e estrito cumprimento de um dever legal de mãe pedagoga e advogada sensível de que legítima defesa não se invoca para deixar de lado o dever ser de ser criança e mãe em mesma plenitude do ser e fazer, onde os excessos e carências devem ser motivos de processos terapêuticos curando as feridas da alma de quem veio primeiro.
Por Ângela Santos de Oliveira
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