Homenagem para o dia das mães

Germinei o tema muitos dias antes e coloquei no solo mais fértil do corpo para chegar até a alma, lugar onde as almas das mães e velhas mães se reúnem.
Descobrir lá que as mães são muitos papéis que incluem mães que são nas linhas todas de graus de relações no nível da mulher. Mães que são na linha da ascendência que chegam a avó e assim cresce por diante, na linha da mãe que também é  filha, mãe que tem sogra, mãe que tem cunhada, mãe que tem sobrinha e tias também mães. 
Sendo assim, na grande figura de mãe devemos pensar nas mães como um sagrado feminino que se faz de muitas gerações e vínculos indissociáveis.
Há mães que são órfão de mãe, mas que são mães e tem sogras, há mães que não geraram no ventre mas no solo fértil do coração e fez crescer na alma, mãe até das mãe, avó, tias e que criaram sem ter gerado por adotar e assumir papéis.
Desejo às mães, desejo a essas grandes mulheres da humanidade que carregaram no ventre, no veio, na alma e nas relações humanas o florescer do senso da maternidade, que das mais fraterna das relações o solo mãe tem o juízo mais puro de amor que se renova, reinventa, recarrega, esquece ou suporta com as chagas do passado, mas nas ações vão além continuando na força do amor que não deseja se romper com as agruras que os dilemas da vida lhe pregam peças de chagas sucessivas. 
Dizem que uma mãe é para mil filhos e que mil filhos não é para uma mãe. Talvez queira está frase explicar as falhas de ingratidão e ofensas infundadas e ações não regadas no cotidiano das relações que não acompanham o que antecedeu bem antes das percepções humanas serem aguçadas e despertar as consciências.
Uma mãe já labutou muitos nas ações e reações do corpo, na vida colocada de pernas para o ar, nos sonhos e projetos deixados de lado alguns de segundo planos outros nunca retomados e tantos anos que se anula de si completamente, que conjuga tudo como nós e o eu que existia passa a nunca voltar a ser mais. Deixa de comer para alimentar os filhos, deixa de sonhar para sonhar os sonhos que agora são dos projetos futuro dos filhos, quantas aulas para ver seus filhos numa faculdade apesar de muitas não engrassarem em suas de seus sonhos, os muitos afazeres domésticos e a luta fora para trazer melhorias para dentro de casa e se somar e mesmos as que sempre trabalharam só em casa que não é demérito algum, diplomas nunca reconhecido nas faculdades da vida. Quantas noites mal dormida, quantas fisiologias próprias não liberadas em momento certo, quando banhos e cocôs deu conta, mamas e rachaduras no peito e na alma, que se uma mãe antes de morrer ficar acamada com alguma convalescença a frequência que um bebê defeca e um adulto doente, o tempo da morte média  do adulto acamado e do desfralde da crianças seja menor em número das necessidades. 
E quando a carta Magma da nossa Constituição Federal de 1988 bem escrita diz: é dever dos filhos amparar os pais na velhice. Porque os mesmos antes tiveram dever para com seus filhos de cuidado, proteção e vigilância, merecem o mínimo de retorno em forma de dever e/ou de gratidão para se não atingir o amor for forma possível de tirar a trave do olho do cisco ser um grão de areia num oceano bem maior da lei divina não ser diferente em versar em mesmo sentido de chamada pública para o desígnio divino de se honrar pai e mãe. 
Quem deseja suas relações curadas não trave e bloquei quem possa ser essa mãe que faz parte de sua vida porque todas indistintamente merecem o mesmo respeito.  O grau pode ser diferente de parentesco, de amor se não acessou o amor universal, mas não se compraz de encher de zelo, amor e afeto com a sua mãe e se anula e isola a mãe do outro. Ambas, todas, merecem a mesma consideração que se dar a mãe de cada um em elevada, estima, consideração e apreço. 
Devemos contemplar e deixar que se contemple e buscar atentar e perceber as ações do ego que tenta suprimir e sabotar por forma do mal em si de querer quebrar o elo da corrente de DEUS em nós com afastamento e separações de relacionamentos saudáveis livres de alienações parentais. 
Crescer dói até os ossos, malhar exige disciplina e dói nos primeiros dias de fazer o exercício localizado no nível que não se faz e não se fez, a gente pode se decepcionar, mal entender, mal compreender, mal ouvir e dizer, mal expressar e receber esse amor. 
Na linguagem da comunicação que cresçamos em saber lidar com as pontualidades de não deixar o entardecer para curar e se curar, auxiliar as nossas percepções e as dos que nos cercam. Ajudar nas travessias e ofertar bóias para ninguém sucumbir em se afundar em se compadecer de erros do passado e acertar no daqui para frente que começa no aqui e agora. Escreva e suprima as raivas com pessoas maduras para orientações e terapias, e na cura com a pessoa correta as falas já se fará em melhores condições para não despejar de baldes o que inútil se tornará porque em parte muito conteúdo se perdeu na memória, e na forma do como se expressa o que para um sempre se manteve vivo e para outro nunca soube existência que se quer nem por mais das vezes as raízes podem ser outra e nem existiu... No você fez isso, você falou isso, e dessa forma, nesse tom. Faltou o viver e ouvir em conversa franca pontual de zerar termômetro e chegar ao perdão, eu não tive jamais a intensão, e foi pensando de uma forma particular por cada indivíduo onde a comunhão na conversa não convergir ao final almejado corretamente por ambas as partes. Seria a fala que se ouviria em se fazendo as pazes com a outra pessoa. A humanidade perdeu a coragem de dizer o eu ti amo e as ações condizentes para se ocupar com os tóxicos degenerativos ocupando grande parte de sua memória de longos prazos. Chorar pode acontecer, pode vir a revitalização, mesmo que falar seja revitimizante na hora, mas melhor que petrificar a relação que com ela também se petrifica rins, cálculos na vesícula podem surgir, nódulos em seios e nas glândulas todas porque bloqueios emocionais travou as funções orgânicas e a saúde das relações gera saúde física e o inverso também pode acontecer, claro que bons hábitos inclui alimentares e nas relações humanas, onde ambos são indispensáveis e o bom efeito é impossível não se vivenciar, sentir e receber seus benefícios todos. 
Essa é minha homenagem curativa para o dia das mães, onde o modelo de uma grande tribo me faz memória das boas de que o parente entrava na tribo até a última descendência e o ancestral era cacique e não era lançado fora na sua velhice, mas tinha resguardado ali seu lugar. 
Que entronemos as mães em seus lugares de origem ou destinos e que elas sejam sempre nossas rainhas muito antes de sermos a nossa vez de sermos uma e as muitas convivam juntas sem concorrerem em seus tronos. 
Por Ângela Santos de Oliveira  

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