Estava a muito processando meus sentimentos de solidariedade cristã quando da morte de alguém por meio do que se chama acidente. Lembro sempre que acidentes acontecem e todos os dias. Neles alguns partem outros não e não dá para dizer os motivos porque vejo muitas diferenças do tipo. Ninguém passa pelo mesmo rio duas vezes e como dissecar em verdade sem deixar nada de fora.
Por isso minha linha é do não julgar, não condenar, do acolher, do consolar, confortar quem de fato deixa de ter em corpo a presença de alguém em sua vida. Aos enlutados, não aos críticos mordaz, e que não se coloca que na prevenção se fala muitas coisas que não em hora de luto.
Sei que o consolo vem de DEUS, nos encaminhamentos em corações desolados e não sei ter palavras para algo nunca vivido sem me colocar mais na condição de ouvinte do que em condição de aconselhamento.
Mas, quando me abro para Deus as palavras vão brotando como canal, que precisa estar nítido em muitos aspectos de captar a mensagem de muita responsabilidade de não usar de seu nome em vão.
Escrevi essa mensagem para uma amiga que perdeu num acidente de trânsito seu sobrinho e serve para os que julgam mal a morte de alguns em algumas formas. Por poder servir a um número maior de beneficiados readaptei nesta aqui.
Para ti o que dizer que seria louvável? Só se for palavras que saem de DEUS e passar por fala ou escrita. Num primeiro momento sempre silencio e oro por dias para gerar um texto responsável. Nem sei o que dizer além do silêncio sem contactar nos primeiros dias e oração desde o momento, para a oração sempre é conveniente sua ação, orei para os envolvidos em luto, pelo que partiu uma prece de partir sem cobranças e sentimento de causa, que fiz para chegar ao alcance de quem pudesse.
Não há que se culpabilizar o falecido dadas o que falam de circunstâncias do fato e se pensar no que poderia ser feito para não deixar mais pesar ainda.
Mistérios da vida e da morte só a Deus pertence.
As formas podem ser diversas, mas a vida pertence ao Pai, seja no corpo, seja na vida espiritual. Assim, creio e quero crer.
Se tivesse como fugir ao resultado "morte" passando pelos desígnios de DEUS tudo não seria como DEUS quisesse e carrego comigo que nenhuma folha cai sem permissão divina. As inexoráveis formas de condução dos planos consciente ou inconsciente penso passar pelo crivo que dedico a Deus o olhar sobre a condução da vida e da morte.
Pelo aprendizado que tive e tenho do modo que vivemos não tem um cristão que já não tivesse morrido por muitos motivos. No trânsito então, não é porque passamos ilesos em algumos momentos insanos que nos fazemos melhores em julgar ou condenar quem volta a origem.
Eu indo ao trabalho cochilei no volante e voltando do trabalho para casa, em dias distintos, e se viesse uma carreta ou qualquer veículo ou pessoa?
Não vejo como merecimento sair ilesa, para o acometido com o irmão em Cristo Jesus. Não me vejo mais digna do que os que se foram para a casa paterna.
Vejo como que o tempo, o modo e as obras de que quem fica mais tempo deve continuar por razões divinas apenas sabidas, tem que continuar por algumas razões que seria mais plausível pensar por labor em não virar as costas para tudo que se renovar no piscar de alerta que a missão se faz mais coletiva ainda, em defesa de todos por todos.
Quem tem a partida de alguém muito amado e querido em acidente necessário se pensar que tipo de olhar se dará em falar para o ente que está de luto e como se está pensando a respeito do que partiu. Quem precisa de consolo?
Morre alguém em quaquer tragédia fatal e o que vejo de pessoas que remetem opiniões em responsabilizar o que partiu e esquecem que tipo de frieza não é se tivesse que dizer as mesmas palavras para os que estão de luto e se fosse sentando no polo que julga e condena?
O que é alguma patologia para mim um olhar de julgamento de culpabilizar alguém por algo que pode ser com qualquer um em algum deslize de perda de visão mais clarividente sobre probabilidade e percepções mais aguçadas, que não temos domínio sobre a vida em nossas imperfeições dizermos que fazemos tudo muito certo o tempo todo.
Quem nunca desobedeceu a pai e mãe e quem nunca vai do contra em leis da natureza, que inclui toda extensão do que é divino.
Saber de si é muito mais incógnita do que dizer de si mesmo e muito mais dizer a respeito do outro. Tudo se relativiza muito em nosso grau limitado de vermos os fenômenos.
Não há que se fazer menções de reprovabilidades do ato do que partiu do plano terreno.
O livre arbítrio é lei máxima dada por Deus, reipeitemo-lá e ao próximo como a nós mesmos. Respeitemos o como foi de cada um porque não existe o ideal nosso para se impor para os fatos que acontecem com os demais.
Eu desejo um tipo de morte, mas nem sei como virá a minha, pensar na morte por velhice, porém ninguém sabe o dia, hora e lugar em que partiremos. Isso é bíblico.
Então, ter piedade é sinal de respeito ao que partiu e a seus entes queridos que são eles os consternados pela partida.
Se para um ato de julgar mal tivesse pena de morte muitos já teríamos morrido pela própria boca, pela crítica ferina e mordaz que se faz em conversa paralela ou se há repercussão geral em mídia social geraria mais agravante, pela infinidade em seu alcance, quem restariam dos mortais?
Mais juízo de valor sobre o bom uso da palavra.
Desejo o melhor dos refrigérios que possam externar em meus reais sentimentos que alinhado a Deus podemos chegar em mais acesso a verdades cruciais sobre nós e o que se faz a respeito do que é geral a muitos para não dizer absolutismo a todos.
Deus abençoe as pessoas em seus dois planos, corpóreo e espiritual.
Por Ângela Santos de Oliveira
Comentários