A dor é inerente e necessária?

Aprendi com uma frase de Huberto  Rohden que falava mais ou menos que não se trata de não sofrer, mas de saber sofrer. 
Como a dor pode ser relativa, tanto faz os fenômenos eles podem ter infinitas interpretações e não ser verdade para muitos nenhuma dadas dos outros para alguém e nem se dar no caminho de interpretações a busca por processos de cura assim penso. 
Curar a dor, libertar -se dela, qual a visão mais aguçadas sobre a vida e nem penso para além de buscar resposta para o metafísico por questão de mistérios não necessários para tanto no ponto de pauta aqui. 
O nascimento vem pela travessia com dores do parto seja parto normal ou cesariano com ou sem analgesia porque uma hora a dor aparecerá em seus processos de cura, e todo remédio tem prazo de efeito e assim vai se postergar o encontro com a dor.
A dor é ruptura de algo, a dor é lançar fora, a dor é mudança de hábito, a dor é ausência física de alguém,  a dor é mudança de meio e adaptações, a dor são processos de vida, a dor dói, mas não mata. Alguém me atualize a pauta se alguém morre de dor? Ela tem várias facetas,  ela pode ser aguda ou crônica, cada um tem seu termostato da dor e temos dor dentro ou fora na vida de quem amamos. Nem o psicopata escapa de sentir dor, ele não sente remorso pelos seus atos, a frieza é de não se sentir em lugar de valorar o outro na medida da sensibilidade de poupar a vida humana frente as suas questões de ordem psíquica dada a ausência de estruturas orgânicas serem diferenciadas de ausências de estruturas, porém frise -se em uma boa condição que se desenvolva nem todo psicopata é homicida. 
Então, não posso deixar de colaborar nos processos educacionais dos que me cercam, em meu ser que pulsa salve os humanos de seus possíveis estados que possam de suas ações se ascenderem. Uma vela acende infinitas até que a própria se apague. A vida é mais sentida em uma essência para além da dor quando a mesma faz mais sentido que a dor sentida. 
Uma pessoa pode encontrar na dor um encontro com suas sombras e se elevar das cinzas feito um fênix. 
Claro, não me tenha por desumana, insensível e cruel que o propósito é fortalecimento humano e espiritual.
Uma pessoa só sabe quando passa na íntegra, mas é possível visitar a dor do outro quando se tem pelo outro um imenso respeito ao caso concreto de cada um. 
Ser um ouvinte até que se mude a fase  do que deseja se expressar.  Primeiro deixa esvaziar o vazio,  isso mesmo, deixa colocar  a dor para fora, exteriorizando com o verbalizar, expressar o luto da maneira e modo de cada um. 
Do mesmo modo que a vida é gerada em um tempo de ser nascer a vida fora do ventre. Não se traz a vida em processo abortivo. Não se antecipa pulando fases. Pode se andar em ritmos diversos, mas passar de fase fará retomadas a posteriori. 
Tudo com mais limpidez em compreender verdades, nos liberta. 
Nos conhecer e conhecer aos outros, nos afina em boas construções e relações humanas. 
De uma partida nascem várias chegadas. Quando se germina amor os tripés são vários, as ramificações alcançam mais ações e pessoas. 
Quando me vejo falando: meus filhos, eu penso em posse, quando alguém se remete a os meus como seus eu vejo partilha. E quando vejo os dos outros como quem possa ser parte da minha criação eu me vejo união, conexão e integração.
A vida me ensina a partilhar os filhos em quantas pessoas chegam em sinceros afetos e não me faz menos centro das atenções e eles de mim e nem eu deles. 
Quando incluo outros, ensino a dividir a mãe que tem, com quem careça de meus atos de afeto. 
E quando em nome das mães me sinto dividindo a dor das mães que se fazem carentes de seus retomados filhos, acolhe  essas mães e digo os nossos filhos, para nos compreendermos enquanto uma grande mãe de muitos.
Minha infância foi de seguir cortejos dos enterros no meu interior e desde criança as mães sem com quem poder contar ia a velórios e enterros com seus filhos. Ver minuto a minuto, chora a choro, cada fala de quem clamava a partida de alguém me fez rica na dor sendo suplantada, não ocultada de minha formação da personalidade. 
Eclesiastes 7:2 versa, então vejamos:  
É melhor estar num velório do que ir a uma festa, pois todos vão morrer um dia, e é bom pensar nisso enquanto ainda há tempo. 
Sabe a centelha divina, ser humanizado em tempo oportuno, o benefício é vida centrada no eixo mais basilar da vida. 
Desejo a todos que suplantem na vida a semente que germina muita endorfina, serotonina, mais bem sentir a vida para menos sentir a dor, mais foco no horizonte que pulsa um sentido em sua vida,  uma melhor visão sobre si e uma missão para seguir, perseverar e continuar saboreando seus tempos, estações, paradas e Porto Seguro que lhe faz ancorado que vale a pena viver sempre e para sempre enquanto vida tiver!!!!
Desculpe os erros e não revisão porque eu me dedico mais a passar o recado e sem as formalidades de práxis da língua culta que cultuo a vida e não retrocessos. 
Se um dia alguém quiser ser corretor agradecerei o mutualismo das ações.
Fiquem em Deus. 
Não reclamem se tem intolerância ao que faz mal porque são defesas do organismo para lhe manter saudável. Não sofra pelos cabelos brancos só porque mudou de cor. Quantos impoderados tem cabelos brancos, quantos tristonhos tem de diversas cores. 
Tenham vários tripés que se um partir você se mantém de pé através de outros.
De uma perda veio ONG, adoções e muitas ações se somou as dores que se fez mais multiplicadores. Bjs enormemente carinhosos em todos os carinhosos leitores !!!
Por Ângela Santos de Oliveira 

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