As relações

Quando vemos tristes realidades por aí penso no viés que se fôssemos criados para amar sem inveja, amar sem posse, amar para admirar o admirável no outro, amar e ser amado por si mesmo, amar para a verdade não para as aparências, amar para o casal não para dar demonstrações de amor para os outros. 
Amar é ser capaz de ser amor. Não existe amor em um estado de consciência de quem não se ama, de quem não aceita ver o brilho e sucesso do outro e para quem precisa viver de aparências. 
Seres que competem na relação, seres que diminuem o outro e ostiliza para o menoscabo criar conceito de desvalor e gerar dependência emocional. 
Esse ser não ama, não será capaz de amar enquanto no patamar do desalinho estiver de que precisa diminuir para se elevar.
Companheiro é cumplicidade, parceria em pé de igualdade. Para tanto requer que estejam em mesmos níveis e que seja humilde em pedido de ajuda quando e se tiver medos e crenças limitantes, traumas e desequilíbrio, que tem medo de suas próprias sombras, reações, medo de não saber se controlar, medos e impulsos e tudo que for de desarmônico com o que é virtuoso se passar por algum momento de crise. O humilde se eleva ou melhor já está em patamar elevado, mas se coloca em condição de eterno aprendiz.
Um humano que não aceita e nem permite abertura em ouvir sobre si em suas intempéries, aquele ser que repele a ponderação em seus atos serem motivos de partilhas francas e abertura de fácil acesso, em quanto perde em aprendizado.
Sofre o que não aprendeu preventivamente no parar e refletir.
 Napolleon Hill fala na sua obra A lei do triunfo que a liberdade financeira estaria na 13 lugar e que antes dela prescinde muitas coisas em conquista de ordem e crescimento pessoal, senão sem essas 12 que lhe antecedem o dinheiro se torna uma possível e provável maldição, sucumbe o ser diante dele. 
A vaidade, soberba, compulsão, descontrole, luxúria e tantas coisas pode vir se o dinheiro não veio por meios de quem se fez virtuoso primeiro.
 É bíblico também a sabedoria e riqueza, temos belas lições e livro exclusivo para esses temas. Vamos a está verdade: de que adianta ganhar o mundo e perder sua alma. Sabe o que é ganhar em fazer e acontecer o que não se alinhou primeiro, não colocar o pé no freio e não estudar riscos, perigos, as garantias e projeções em dimensões futuras se não sair no alinhamento correto, as devidas proporções, quem não se controla não controla suas relações seja em relacionamento amoroso, sociais, com o dinheiro e no uso e respeito às bases legais. Acaba invadindo a esfera de poder dos outros e se perder nas leis e na ordem e o caos vai sendo parte e tomando forma em seu ser e no seu entorno.  Se não se gerencia como gerenciar família, negócios, finanças, impulsos e desejos...
Sabe o ser que só pensa no ter mais e gastar e se for na força do pensamento o que viu, desejou comprou.
Prefere tapar o sol com a peneira e fingir que está tudo bem ou que não tem nada de errado,  para que se preocupar se isso vai para a conta, vai dá para pagar. Ou alguém vai pagar essa conta, ou vou colocar no lucro ou na conta do consumidor. A empresa paga.  E assim, sempre o outro e não o eu responsável. 
No caminho da escola para casa minha filha de 5 anos disse : mãe a senhora compra..., pouco instante novamente a senhora compra... Disse vamos silenciar até  que use esse seu tempo para dormir e depois conversamos sobre e por hora já digo que tudo posso mas lembre que nem tudo lhe convém é necessário ou precisa, não prometo nada e outra já percebeu que pensar não é realizar na velocidade do pensamento, o dinheiro leva um tempo para chegar, bem mais tempo, pensar é  mais rápido que a velocidade da luz. Não existe dinheiro em passo de mágica e surrealismo. Minutos depois ela olhou para o lado e disse mãe a senhora e pausa, rio em gargalhada e disse mainha já ia dizer a senhora compra...Entao, ela foi capaz de entender quando parou e rio porque perceber o automatismo que estava entrando nela. 
Imagine uma pessoa em melhor patamar financeiro do que eu só dando e dando e dando fluxo a saída de capital  como quem como criança comprando como quem compra brinquedos para se divertir e depois largar lá e ver que nem precisa daquilo tudo.  E a conta precisa pagar e só cresce. 
Se souber a riqueza que é se você aprender primeiro antes que se perca no mergulho do mal uso de seu livre arbítrio. 
O pássaro só é livre no ar e o peixe na água, será? Tem gaviões e tubarões e diversos outros perigos se não orar e vigiar seu proceder em seu habit.
Eu me compadeço e por isso escrevo.
Preferia uma família unida do que uma ação de divórcio, preferia curatelar na prevenção de não ver esfacelamento de lares, famílias e vidas que partem. 
Coloco no blog e na aula meu amor por desejar números em prevenção. 
 O universo que não desejaria para mim e nem entes queridos e neles incluo você, caro leitor, porque não o biológico apenas mais que o que se faz humano como eu seja por afinidade e por empatia. Não vejo empatia somente na vítima da ponta do iceberg, mas a que esteve e está submerso nos seus padrões inconscientes que não viu e nem vê o mal que fez a si mesmo e se externalizou ao de fora. 
Fico com o compadecer por esses dois lados, de um lado que não se põe antagonismo de polos da demanda. 
Há quem seja vítima de agressões e Maria da Penha e existem os que se 
 alimentou mal educado esses anos de vida sendo exemplo dos  que são vítimas de um padrão social que banalizou o prestar atenção ao principal e ficou no mero deleite, volúpias, aformoseamento, frenesi e espécies do gênero.
Quando uma empresa fale e a família é sólida essa falência é temporal e muito momentânea, a matriz diz muito em resposta, mas quando a falência começa na família  o sucesso despenca ainda no casal, não nem na primeira geração passa. Temos exemplo que passou inúmeras gerações para ambos .sejaem sucesso ou no exemplo das consequências. 
Saber o valor da maior empresa família, o que cresceu de dentro para fora, viu lá fora e testificou em análises sociais que lá fora faz frio sem o calor aqui de dentro, que lazer algum sem os amores do lado pode ter o maior cartão infinito, e se o calor e calo apertar tem que ter oxigênio nos pulmões para reacender novamente a começar sozinho.
Não precisamos de caso de ninguém para ensinar e aprender com os nossos. 
Por isso meus sujeitos são indeterminados e se tiver que contar será meus próprios casos ou testemunho. Sem usar de vidas alheias para produções. São temas que surgem para reflexões. 
Por Ângela Santos de Oliveira 
Pedagoga e Advogada OAB/Se 11.431

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