Não sei que bandeira me definiria, se não sou de ideologia de classe, grupo, religião e sequer, piorou, partido.
Quando não precisa ser ambientalista para gostar e defender as várias espécies de seres animais ou vegetais.
Seria menoscabo aos humanos comparar-nos com o direito à vida de uma formiga?
A formiga não sei com que idade tem que trabalhar e/ou sai de casa/formigueiro sozinha em busca de ter o que comer e/ou se armazena para comer em tempos difíceis.
As vezes me pego com alguma andando em mim e assopro. Meus filhos me fazem provocativas de ver algum animal que eles têm fobia e digo para eles que não preciso matar para provar nada de superioridade para invocar a coragem.
Sempre digo: se não representa perigo e não se trata de legítima defesa, deixe viver. Tire de onde lhe incomoda ou pode trazer inconvenientes ou se retire de onde possa sair ileso. Deixe viver.
Se respeitássemos a vida, seja de uma formiga, como as nossas ações seriam mais bem educadas de não sermos seres de momento. Não seríamos abruptos no ato reflexo de ir em vias de fatos para ceifar vida, seríamos mais sensíveis no cultivo da alma.
Já tentou desenvolver a percepção de tentar sentir a formiga andando em sua pele? Como precisa de um aprofundamento para sentir ela caminhar em nosso braço. Temos certas insensibilidades a exemplo de sair dando um tapão insano em quem feito uma formiguinha, mesmo inofensiva, indefesa e vulnerável, aparece.
Na vida é assim, a grosso modo somos insensíveis porque sensibilidade exige ser apreciada e desenvolvida.
Tem gente que é sensível como quem tem uma alteridade de sofrer com o ouvir e se transportar a imagem. Desses seres sensíveis em seus atos se faz mais fácil manifestar amor que o contrário. Os atos reflexos pesa e presa pela vida, são aptos a pensar, refletir e se colocar com empatia nos polos que passam a não ser antagônicos.
A educação tem que criar esse ser, se a grade curricular for melhores versões de nós mesmos não teríamos presídios para crimes dolosos contra a vida e menos ainda crimes de outras magnitudes.
Se for a simples busca por dinheiro e poder sem o cultivo da alma/ânimo/ações/ valores de virtude, matar formigas se faz tal insensível como se faz a partida de muitos humanos.
Se a sensibilidade não for a base na educação, estamos a criar seres frios e indiferentes, sem empatia, pouco se importando o que retrata dor e sofrimento.
Se elegemos seres que sua sensibilidade de 0 até 10 nem na média fica, que medidas de gestões vocês esperam que serão feitas? Estariam sendo feitas dentro de um olhar sensível às questões, principalmente quando no poder executivo muitas entram na discricionariedade, as escolhas de destino ao dinheiro público como será aplicado? Poucas estão no critério da moralidade e muitos não respondem por seus atos quando cumprido no item discricionariedade porque dá uma margem de faculdade, liberdade de escolha nas ações das obras públicas se vai pensar prevenção de riscos ou praças e embelezamento e se o dinheiro foi gasto não se entra em questão porque não priorizou isso ou aquilo.
Sensibilidade na pessoa que deve ser humana. Quem não pensa em esgotamento sanitário porque está pensando, por exemplo, numa ponte, e não foca na vida humana.
A aluna Allana Nicole, 5 ano, de 10 anos, perguntou-me:
- Toda pessoa não é humana?
Eu lhe respondi: muitas ainda precisam ser humanizadas. Muitas são só pessoas.
Ângela Santos de Oliveira
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