Os superficiais

Julga-se mal o que não se conhece bem. 
O apressado em julgar não senta para ouvir e conhecer. 
Sendo você um sábio não leva ao íntimo tudo que se ouve, não por falta de humildade, mas por deixar o que não é fato e sim opinião equivocada de leigos a respeito de temas e assuntos complexos, de humanos então o oceano é infindável; e não se sabe de disse me disse e de passa e repassa. 
Use filtro solar para clarear a visão ofuscada pela ignorância da grande Verdade.
 O que se ouve é porque a liberdade de expressão libera que todos tem o direito de liberdade de expressão, salvo anonimato. Poder se expressar com rigores de ética e moral não está escrito, então, até que a consciência se expanda, iremos ouvir muitas mentiras como verdades e verdades sendo mentiras. Salvar tudo pelo não anonimato é descobrir quem veio primeiro o ovo ou a galinha? 
Eu creio que nada é de todo ruim se isso exigir que saibamos escolher o que apreciamos como mentiras ou verdades, a cargo da responsabilidade da caçada de cada indivíduo dispertos em suas consciências, que nem tudo a lei irá alcançar para impor as mudanças que se pretende no estado democrático de direito com a cara plural de ideologias e interesses de tantos. Não são grandes exemplos que normatizam.  Quem falou que o estado de selvageria deixou de existir depois da criação do contrato social se equivoca, de quem nunca ouviu sobre filosofia, moral e ética aristotélica, rousseauniana, e tantos clássicos não lidos e compreendidos da filosofia e por em prática então, são raras, raríssimas exceções nas hora de sentar à mesa no banquete.
A elite pensante é minoria inelegível que só mantém um QI a mais na circulação de ideias para que haja possibilidade de mudanças em meio aos cenários de épocas históricas cíclicas a muito já sabida e decodificada. 
No entanto, ainda temos o pão e circo,  muitas arenas de coliseu em cena e atuando nos palcos da vida. 
Por Ângela Santos de Oliveira 

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