Pontos que contam

Quando nos vemos, em que lugar nos colocamos?
Quando sairmos da situação de deixar de ver atos dos outros, ficarmos fidedignos ao olhar para nós mesmos, passaremos a ver melhor o que estamos fazendo da vida. 
 A inveja por exemplo.  Será que o que nos impede de crescermos é o olho grande dos outros que pensamos serem dirigidos, por efeito de energia, a nós?
Ou nossas críticas ácidas aos crescimentos dos outros em suas expressões pessoais? Ou e ao puxarmos para baixo, quem desce ?
Vejamos a nossa própria vida, ao que nos agarramos que nos amarrou e ancorou num porto que nos imperrou de crescer.  
Entendam crescer como aquilo que gostaríamos de ser, ter e fazer porque somos capazes de realizar.
Você julga com frequência o outro?  Seria um ponto. Pensamentos de paz e não de guerra? Conclui julgando para o melhor ângulo e visão ou deixa a sentença em aberto, deixa sem julgamentos? 
Aos pensamentos de paz seria nos apascentar primeiros e quando diante de conversas o que se faz você antecipando fato e conclusões que não são fatos e veracidade imanente,  inerente a respeito de nosso próximo ?
E se alguém e não você o que faz, ao ouvir e deixar rolar, na sequência e não o sentido inverso de apascentar, por que alimenta a chama e se faz participe ou omisso? 
Já ajudaria um:  será mesmo que não estamos pensando errado a respeito de alguém inocente ou que não é nada disso? 
Fazer perguntas ajuda a acessar nossa sabedoria interior que é  amor porque quando perguntamos o auxílio vem em melhores respostas.
Uso o método de fazer perguntas para mim e venho me percebendo e melhorando. Uso em sala de aula. Quando os alunos  me perguntam eu peço para se perguntarem e exercitarem a mente sábia.  Eles sempre encontram respostas e depois mais e mais crescem e outras respostas surgem. Eu reformulo mais perguntas nos vários ângulos para em algum lugar da mente encontrarem  uma sábia resposta ou várias.
Eu dou aulas expositivas, mas perguntas em só problematizar já faz o que foi aprendido saberem acessar.  
Voltando ao tema depois de um discurso do método. Kkkkkkk
É  mais fácil nossas formas humanas se expressarem e se materializarem do que a inveja do outro a nosso respeito. Não somos tão vítimas assim porque não se atingiria tanto porque algo lhe desviará do merecido mal e nem que o distanciamento aconteça entre você  e o que lhe deseja o mal pelas costas. 
O mal não respingará, salvo para mostrar do que se alimentou e não deve se alimentar mais em proporções despercebidas do que cresce em proporções de precisar ceifar o quanto antes e saber que injúria,  calúnia,  difamação destroem vida própria e alheia.
Só o amor para suplantar o mal em nós e de fora de nós não atinge, salvo se alguma fagulha acendemos.
A humildade é saber que deixar de falar não é fácil, trocar a fala ligeira por delongas de silêncio ou pensar e deixar só na mente e mandar para o coração amoroso para trazer para a boca o que enche o coração só quando se fez pérolas e tesouros dos que falam de bem e não de mal, pensamentos de paz e não de guerra. 
Melhor nunca falar de ausentes em nossas conversas diárias se não for para elogiar. Até nem pegar o exemplo negativo para exemplificar porque temos os nossos para citar aos montes da nossa existência. Esses não precisamos deixar debaixo de tapete e arquivados em gavetas nos porões enjaulados e acorrentados ocupando as partes da nossa mente que se fará sem a luz divina do esclarecimento. 
Humildade para saber não sermos melhores do que ninguém por questões de erros diferentes.
Elogios, outro ponto, se sentir dificuldade de reconhecer valor do outro pode ser sinal de ponta de iceberg.  Avalie-se.
Só damos o que temos. Se não nos damos valor, bem como não o fazemos com os talentos dos outros, façamos a revisão nossa de por que isso acontece?
A verdade vai aparecendo na medida que nos fazemos aptos a receber.Quando a mente está pronta algo vem nos  dizer na forma que se precisa subir degrau por degrau, suave ou no solavanco estonteante.  Um choque de realidade na dose certeira.
Falemos de ideias e não dos outros. 
Sejamos corajosos na humildade de que já fomos e/ou somos  muitos dos outros expressão  nossa. 
Não é  de infelicidade alheia que vivemos infelizes, não é a causa no outro que nos causa mal. 
O olho grande da inveja do outro só sintonizará em nós a dose certa do que tenhamos por alguém ou muitos assemelhados ao que inventamos desculpas para criticarmos na função disfarçada de inveja. 
Quando se pegar,  eu só escrevo bem do que já fui sondar e vi nas minhas próprias sombras. 
Não sou arrogante de levantar testemunho por observações alheias. São as minhas que busquei, as ervas daninhas arrancar.  
É revisão diária do orar e vigiar. 
Mas, não pense que cessa em querer uma raiz lá ainda despontar se nos colocarmos nas mesmas condições a exposição de falar do que não devemos e vivermos de formas que vulnerabiliza aos declínios. 
Se equilibrar não é  nada fácil por nós mesmos e pelo meio em exposição.  
Ser monge num mosteiro é  diferente de ser monge na vida social. 
Pensar em nós já se faz melhor caminho a se percorrer do que culpabilizar ao mundo pelos nossos patamares. 
Aceite o posto com humildade e lute pelas melhoras que anseia na alma de feitos nobres que a matriz divina vai se apresentar e encher sua fonte a qual terá em abundância suficiente de vida plena. 
Não olhe para o retrovisor, siga em frente e olhe, quem pode mudar ou quem podemos mudar ?
Se for andando irá encontrar realizações pelo caminho de crescimento pessoal, se for parando para questões dos outros estará a estragar seu tempo e empregnando males de cargas que passará a ter agruras para se purificar.
Falar, deixe a cargo de um profissional porque por mais que estejamos falando verdades de raio x a respeito do outro não sabemos em que zona podemos chegar, de não sabermos como chegatá ao ser que estar recebendo a observação ou o disse me disse, algo a respeito do outro. A vaidade cega se não quisermos enxergar e o que foi para ajudar acaba se prejudicando. Até a boa ação pode ser deturpada de verdade e junta a fome de falar com a vontade de se expressar, querer falar tudo a todos o tempo todo não se é comedimento, prudente, respeitar o tempo de maturação do outro. Deixe o outro é vá fazendo sua parte em melhoria pessoal. 
Por isso escrevo. Pra mim mesmo e para quem recebe e chega até aqui. 
Forte abraço fraternal aos caros leitores.  
Por Ângela Santos de Oliveira

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